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quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Exercício e estresse térmico: CALOR

A temperatura corporal profunda só pode variar numa queda de 10 graus ou aumento de 5 graus, depois disso levando a óbito. Por isso nosso organismo possui mecanismos de termorregulação corporal.
Ganha-se calor através das reações do metabolismo energético.

A atividade muscular pode aumentar a taxa metabólica basal de 20 a 25 vezes, gerando como resultado grande produção de calor. O calor também é absorvido do meio externo através da irradiação solar, da condução e da convecção.

Quando o calor é intenso, desloca-se o fluxo sanguíneo para periferia do corpo (pele), dilatando os vasos sanguíneos e gerando sudorese. A produção de suor pode chegar a 3,5 l por hora em exercícios sob estresse térmico. O calor corporal só é liberado quando há evaporação deste suor produzido, logo, em dias muito úmidos, esta evaporação fica prejudicada, levando a perdas grandes de água através do suor, mas sem eficiência na perda de calor interno, gerando mais sudorese num ciclo muito perigoso, causando desidratação e superaquecimento.

Quando a perda de água alcança 4 a 5 % do peso corporal, observa-se um distúrbio nítido na capacidade de realizar trabalho e na função fisiológica.

Conselhos práticos para atividade física no verão:

- escolha períodos mais frescos (até as 8h da manhã ou depois das 18h)
- aclimate-se ao calor (processo que dura 10 dias em média). Comece seus treinos num volume de 20 min nos primeiros dias de forte calor e vá aumnetando gradativamente para seu organismo ir aclimatando
- hidrate-se sempre
- use roupas leves e claras

fonte: Fisiologia do Exercício (McArdle, Katch & Katch)

Profa Carla Damazio CREF: 1082 G/RJ

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